A segurança no local de trabalho é uma preocupação primordial em qualquer setor da indústria ou da construção civil. Para garantir a integridade física dos trabalhadores e reduzir os riscos de acidentes, são utilizados equipamentos de proteção. Dois termos frequentemente utilizados nesse contexto são EPI (Equipamento de Proteção Individual) e EPC (Equipamento de Proteção Coletiva). Neste artigo, discutiremos a diferença entre eles, utilizando o capacete como exemplo.
Os EPIs são equipamentos destinados a proteger o trabalhador de riscos específicos que possam ameaçar sua saúde e segurança durante o desempenho de suas funções. Eles são de uso pessoal e variam dependendo das atividades realizadas e dos perigos envolvidos. O capacete, por exemplo, é um EPI crucial em setores como a construção civil e a indústria, pois protege a cabeça do trabalhador contra quedas de objetos, impactos e outros riscos semelhantes.
Imagine um trabalhador da construção civil que está envolvido na montagem de andaimes em um canteiro de obras. Ele usa um capacete como parte de seu EPI para se proteger contra possíveis quedas de ferramentas ou materiais que estejam sendo manipulados em alturas elevadas. Se um martelo acidentalmente cair de um andaime, o capacete servirá como uma barreira de proteção vital, minimizando os danos à cabeça do trabalhador.
Por outro lado, os EPCs são dispositivos ou medidas de segurança implementados no ambiente de trabalho para proteger um grupo de trabalhadores ou toda a equipe de riscos comuns. Eles não são destinados ao uso individual, mas sim à proteção coletiva. Exemplos de EPC incluem grades de proteção em locais de risco de queda, sistemas de ventilação para remover gases tóxicos e barreiras de segurança em áreas de risco.
A diferença fundamental entre EPI e EPC reside no foco da proteção. Enquanto o EPI protege o indivíduo dos riscos pessoais, o EPC visa reduzir ou eliminar riscos para um grupo de trabalhadores, criando um ambiente mais seguro.
Em resumo, a segurança no local de trabalho é uma responsabilidade compartilhada entre empregadores e funcionários. Os EPIs, como o capacete, desempenham um papel crucial na proteção individual dos trabalhadores, enquanto os EPCs, como barreiras de segurança e sistemas de ventilação, garantem um ambiente de trabalho seguro para todos. Ao compreender a diferença entre esses dois conceitos e implementá-los adequadamente, as empresas podem reduzir significativamente os riscos de acidentes e promover um local de trabalho mais seguro e saudável.
A planilha de gestão de segurança e saúde no trabalho é uma ferramenta extremamente útil para empresas que desejam manter seus colaboradores saudáveis e seguros. Uma das suas grandes vantagens é permitir que se acompanhe o vencimento do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) de cada colaborador.
Além disso, com um pouco de imaginação, é possível adaptá-la para acompanhar o vencimento de treinamentos, o que ajuda a garantir que todos os colaboradores estejam sempre capacitados e atualizados em relação às suas funções.
Para utilizar a planilha, basta preencher os dados de cada colaborador, como nome, cargo, data de admissão, se é necessário fazer exame admissional ou demissional, a data do último exame, a periodicidade em meses do exame e a data limite para o próximo exame. As células "Dias Faltantes" e "Data Limite do próximo Exame" são preenchidas automaticamente com fórmulas, o que ajuda a facilitar ainda mais a gestão.
Para visualizar a planilha de forma mais confortável, é possível utilizar a combinação de teclas CTRL + SHIFT + J para visualizar em tela cheia e, em seguida, a tecla ESC para voltar ao normal.
Ao preencher a planilha, as células irão mudar de cor de acordo com o tempo restante para o próximo exame. A célula "Dias Faltantes" ficará verde se ainda houver tempo suficiente, amarela se estiver próximo da data limite e vermelha se já tiver passado do prazo. Isso ajuda a identificar com rapidez quais colaboradores precisam fazer seus exames em breve.
Em resumo, a planilha de gestão de segurança e saúde no trabalho é uma ferramenta prática e eficiente para acompanhar os exames e treinamentos dos colaboradores, ajudando a garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.
Exemplo de preenchimento:
Nome do Colaborador: João Silva
Cargo: Analista de Marketing
Data da Admissão: 01/01/2021
Fazer no Admissional: SIM
Fazer no Demissional: SIM
Data do Último Exame: 01/01/2022
Periodicidade do Exame em Meses: 12
Data Limite do próximo Exame: 01/01/2023
Dias Faltantes: 90 (celula verde)
Baixe no grupo: https://www.facebook.com/groups/segurancadotrabalhoajuda
Ao clicar no link direto role a tela para baixo para ver o arquivo para baixar. Depois disso é só baixar e aproveitar.
A escada é um equipamento utilizado em diversas atividades, como construção civil, manutenção de equipamentos, serviços de limpeza e muitas outras. No entanto, a classificação da escada como EPI (Equipamento de Proteção Individual) ou EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) pode gerar algumas dúvidas.
Em geral, as escadas são consideradas EPCs, uma vez que são equipamentos destinados a proteger um grupo de trabalhadores contra um risco comum. As escadas são projetadas para suportar o peso de uma ou mais pessoas, reduzir o risco de quedas e fornecer acesso seguro a áreas elevadas. Dessa forma, as escadas são um exemplo de EPC, já que sua utilização protege um grupo de trabalhadores contra um risco comum.
No entanto, em algumas situações específicas, a escada pode ser classificada como EPI. Por exemplo, se a escada for utilizada para trabalhos em altura em que o uso de EPIs individuais (como cintos de segurança) seja obrigatório, a escada pode ser considerada um EPI complementar. Além disso, a escada também pode ser considerada um EPI quando é utilizada como medida de proteção adicional em conjunto com outros EPIs, como óculos de proteção ou luvas.
Portanto, é importante avaliar cada situação de trabalho individualmente e determinar se a escada deve ser classificada como EPC ou EPI, conforme a legislação e as normas aplicáveis. Em todo caso, é essencial que as escadas sejam fabricadas de acordo com as normas técnicas e que sejam utilizadas de forma adequada, seguindo as orientações do fabricante e as normas de segurança do trabalho, visando garantir a proteção dos trabalhadores e a prevenção de acidentes.
Antes de mais nada, Irata é um acrônimo de Industrial Rope Access Trade Association, na tradução livre ficaria: Associação Comercial de Acesso por Corta Industrial, e foi formada no Reino Unido nos anos 1980.
Isso se deu devido a uma demanda dos determinados setores da indústria em resolver problemas de acesso onde era de difícil acesso, portanto resultou de estudos onde a premissa era desenvolver acesso mais facilitado e que não deixasse a segurança de lado.
É uma associação que estabelece e mantém normas e diretrizes para o acesso por cordas, uma técnica utilizada para realizar trabalhos em altura ou em locais de difícil acesso, como em edifícios, pontes, torres, plataformas de petróleo, entre outros.
O acesso por cordas é uma técnica de trabalho que utiliza cordas e equipamentos de segurança para deslocar trabalhadores de um ponto para outro, em locais de difícil acesso. Essa técnica é muito utilizada em trabalhos que envolvem manutenção, reparos, inspeções e instalações em alturas elevadas, e apresenta diversas vantagens em relação a outros métodos de acesso, como o andaime ou o uso de escadas, como a rapidez, a flexibilidade e o baixo impacto ambiental.
Para se tornar um profissional IRATA, é necessário passar por um treinamento e obter a certificação da associação. O treinamento abrange diversos aspectos relacionados à segurança, técnicas de acesso por cordas, uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, primeiros socorros, entre outros temas.
A certificação IRATA é reconhecida internacionalmente e é uma garantia de que o profissional possui as habilidades necessárias para realizar trabalhos de acesso por cordas com segurança e eficiência. Além disso, as empresas que utilizam profissionais certificados pela IRATA têm a garantia de que estão seguindo normas internacionais de segurança e qualidade, o que pode trazer vantagens competitivas no mercado de trabalho.
Para o trabalho em altura, é preciso estar com o cinturão adequado para cada tarefa.
Além disso, precisamos estar atentos e atracar os dois talabartes, isso é norma, viu?
A norma 35 (NR-35) estabelece que acima de dois metros já devemos nos preparar para o trabalho em altura.
E também que devemos estar treinando e capacitado para desenvolver as atividades.
Sem contar que precisamos fazer uso de todos os EPI's corretamente.
Existe no mercado diferentes tipos de cinturões, com regulagens especializadas, fabricados com diferentes materiais (como poliéster; sintético; fita de aramida; anti-chama), uma variedade de opções para você encontrar o que melhor atende sua necessidade.
Outro fato que precisamos nos atentar é quanto ao acesso seguro, isso por que, se estamos trabalhando em locais altos e de difícil acesso precisamos promover um acesso adequado. Que pode ser andaime, plataforma ou escada, por exemplo.
E importante lembrar que toda ferramenta ou andaime precisam ser inspecionados. E a inspeção em andaime precisa ser feita com muito critério.
Alem do mais, andaime com vários níveis de tablado, precisam ter as escadas alternadas, ou seja, se uma escada estiver de um lado, a outra escada precisa estar em lado diferente. Fazendo com que o usuário esteja sempre seguro para acessar o nível superior ou inferior. Outra questão importante nessa situação é montar a escada na parte interna do andaime.
Precisamos nos preocupar também com os modelos de Andaime e qual tipo de andaime usar na obra.
Linha de Vida é uma estrutura onde atracamos os dois talabartes do cinto de segurança. Nesse caso ela é considerada um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), pois suporta mais de um colaborador simultaneamente, na maioria dos vezes.
A linha de vida é muito importante pois possibilita que o trabalhador se locomova com mais desenvoltura e segurança e deve ser implantada sempre que não houver alternativa para se criar um acesso seguro.
Existem várias formas de fazer o trabalho em altura:
Para realizar trabalho em altura não podemos nos esquecer do cinto de segurança. Além de luva, botina, capacete óculos, e sempre Epi's homologados pelos órgãos responsáveis.